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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012



      Eleito Vereador pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista), com 587 votos, o radialista, servidor municipal e líder comunitário VITOR BÁRBARA (foto) concedeu, pela segunda vez, entrevista ao Blog, quando destacou sua intenção de dinamismo e imparcialidade no desempenho da atividade legislativa municipal, que se inicia em janeiro de 2013.

     
       Inicialmente, indagado sobre se a votação que o elegeu correspondeu à sua expectativa, Vitor Bárbara ressaltou que sim, chegando a ficar surpreso com a grande votação recebida, pelo que agradeceu ao povo de Três Pontas, que prometeu bem representar.


         A seguir, você confere o restante da entrevista.

         BP – Como é que você vê a composição da futura Câmara?

       VB – “Vejo com simpatia. Há vereadores experientes, que se reelegeram, e há novatos, com muita vontade de mostrar serviço. É uma boa mistura. Acho que o Legislativo estará bem composto”.

         BP – Em relação ao governo do Prefeito eleito Paulo Luis, como é que você analisa a maioria que ele terá no Legislativo do Município?

     VB – “Eu acho que, independentemente de bandeira política, os futuros vereadores têm um compromisso com a comunidade, e farão de tudo para corresponder aos anseios da população, sendo certo que prefeito e vereadores necessitam um do outro para consolidar uma boa gestão. Assim, vejo com entusiasmo a nova Câmara”.

         BP – Quanto à administração que termina, que nota você dá a ela, na escala de um a dez?

       VB – “Entendo que a Prefeita Luciana não governou sozinha. Acho que muita coisa ficou a desejar, como a saúde pública, que se encontra em situação caótica no município. Eu sei que a saúde está enferma, e isso acontece em todo o país, mas não posso analisar a situação fora daqui, pois é em Três Pontas que vivo. O fato é que muita coisa ficou faltando, por isso, na escala de um a dez, minha nota para a administração da Luciana é quatro, e está de bom tamanho, pela realidade dos acontecimentos”.

         BP – Você pretende disputar a presidência da Câmara?

        VB – “Essa é a aspiração de todos os que se elegem vereador. Assim, sem nenhuma dúvida, colocarei meu nome à apreciação do colegiado para, se possível, havendo apoio de meus colegas, ter a honra de ser o futuro Presidente da Câmara. Sei que não depende apenas da minha vontade, mas disposição eu tenho, tanto é que estarei conversando com meus futuros colegas, postulando apoio para minha pretensão de candidatura a Presidente da Câmara Municipal de Três Pontas”.

         BP – Como é que você analisa a derrota do candidato a prefeito apoiado pelo Senador Clésio Andrade, que, convenhamos, se traduz na derrota de um grupo político que até então comandava o município?

         VB – “Bem, eu acho que o candidato a prefeito apoiado pelo Senador Clésio Andrade, que é o médico Dr. Luiz Roberto, surpreendeu, conseguindo votação que reflete seu próprio prestígio pessoal. É bem verdade que havia rejeição de grande parcela do eleitorado, mas é oportuno ressaltar que a diferença de duzentos e dezessete votos mostra que o povo queria mudança e que Paulo Luis é a melhor opção para dirigir Três Pontas”.

         BP – Como será seu relacionamento com a administração Paulo Luis Rabello?

         VB – “Em outro mandato, fui vereador, convivendo com o Prefeito Paulo Luis, e sei que o Paulo é um homem extremamente sério, idôneo e profundo seguidor das leis. No entanto, como antes, minha linha de atuação será de independência, como deve ser, mas trabalharei conjuntamente com o Executivo, procurando sempre o melhor para o povo de Três Pontas, que represento como vereador eleito. Certo é que Paulo Luis pode contar comigo, como bom parceiro que sempre fui”.

         BP – Sobre as conclusões da equipe de transição, que apurou a existência de espinhosa situação das finanças do Município, o que você tem a considerar?

       VB – “Sei do relatório da equipe de transição, como você destacou. Vejo com acentuada preocupação, pois é complicado você pagar dívida deixada pelos outros. Se, com dinheiro, administrar é difícil, imagine sem ele. Assim, o Prefeito Paulo Luis encontrará –entendo- séria dificuldade. Como se vê, a Saúde Pública está sucateada, sem contar outros setores, que também enfrentam graves problemas. Então, acho que não será nada fácil, mas, havendo união do Legislativo e Executivo, muito trabalho e dedicação, tudo se resolverá, apesar dos agudos percalços que serão encontrados”.

         

          Encerrando, o entrevistado Vitor Bárbara, Vereador eleito para o exercício da vereança de 2013 a 2016, renovou sua disposição de fazer o melhor em favor do povo de Três Pontas, agradeceu aos que lhe confiaram seu voto, formulou desejos de um feliz natal e ano novo a todos, arrematando com a expectativa de que o segundo mandato do Prefeito Paulo Luis, juntamente com o trabalho do Legislativo Municipal, ficarão na história, como dos melhores de todos os tempos.




Feliz Natal, Feliz Ano Novo!!!







quinta-feira, 15 de novembro de 2012




Entrevista com o Prefeito eleito Paulo Luis Rabello





Vencedor da disputa majoritária em Três Pontas, Paulo Luis Rabello (PPS-23), foi eleito, pela segunda vez, Prefeito de Três Pontas, no quadriênio 2013-2016, com 15.986 votos, ou, percentualmente, 50,34% da votação válida. 

O Prefeito eleito nos recebeu, no último dia 08 de novembro, em seu escritório, quando esclareceu algumas questões que nortearão seu futuro mandato, à frente do Município de Três Pontas.

  Reconhecido por sua seriedade no trato da administração pública, Paulo Luis respondeu a indagações formuladas pelo Blog, como a seguir veremos.
 

       

BP – Prefeito. Com sua eleição, Três Pontas foi devolvida a seus munícipes?

PL – “Quanto a essa pergunta, sobre se a cidade foi devolvida aos munícipes, em nosso entendimento, sim; em nosso entendimento, foi devolvida, por que razão? O cidadão trespontano não tinha vez e nem voz. Por que razão entendemos dessa forma? Não tinha como o cidadão, contribuinte municipal, ser recebido por seu representante maior, que é o Prefeito Municipal. E, dessa forma, nós entendemos que a cidade foi devolvida aos munícipes, sim, porque em nossa administração, de 2013 a 2016, os munícipes terão voz e vez, porque as portas do Município, as portas da Prefeitura, estarão abertas para receber a todos”.
   
BP – O que representa ser Prefeito dos 53.860 habitantes de Três Pontas?

PL – “É um prazer representar um número expressivo, de quase cinquenta e quatro mil pessoas, ainda mais com a votação que recebemos no dia 07 de outubro de 2012, de mais de cinquenta por cento da população. Para mim, é um prazer muito grande representar Três Pontas, mas eu não represento somente os cinquenta por cento do povo. Eu represento a totalidade dos habitantes de Três Pontas. Por qual razão? A partir de janeiro de 2013, eu serei Prefeito do Município de Três Pontas, e por essa razão, me sinto honrado de representar a população, como um todo”.

BP – Como é que você recebeu as críticas – muitas delas duras – que lhe foram dirigidas durante a marcha eleitoral?

PL – “Realmente, pessoas usam de subterfúgios para agredir. Eu fui muito agredido. Eu fui muito criticado. Críticas infundadas foram feitas, tanto é que as pessoas não acreditaram. Não acreditaram nem mesmo nas críticas que foram plantadas em grandes jornais de circulação, como foram plantadas críticas, e foram pagas ao Jornal “Hoje em Dia”, para que produzisse artigos contra minha pessoa. Foram distribuídos na época da eleição, uma semana antes da eleição, aproximadamente cem mil exemplares do Jornal “Hoje em Dia”, que é editado na cidade de Belo Horizonte, com produção de artigos inverídicos contra minha pessoa, como também foram feitas críticas a minha família – foram fatos criados, que não tiveram a repercussão que eles esperavam. Logicamente, eu entendo que na eleição existem críticas, mas não críticas da forma que foram colocadas na imprensa escrita e falada. Eu as recebo quase com desleixo. Por que razão? Elas eram infundadas. Eu não me preocupei em momento algum com aquilo que estava escrito, com aquilo que foi falado”.

BP – A equipe de transição lhe trouxe dados relativos ao atual governo municipal. Como é que você os avalia?

PL – “Eu estou avaliando esses dados com muita preocupação. Muita preocupação, porque os dados e os números não condizem com aquilo que foi colocado na entrevista que foi dada pela atual representante do Município. Os números dizem outra coisa. Mas isso será objeto de avaliação de uma auditoria externa que eu estou providenciando, que deve ser iniciada hoje”.

BP – O primeiro ano de sua administração (2013-2016) terá alguma prioridade?

PL – “Sim. A prioridade número um de nossa administração será a saúde. O povo não pode sofrer como está sofrendo. A dor não marca hora, e nós temos que aliviar o sofrimento daqueles menos favorecidos. Nós queremos tratar a saúde como prioridade, tanto é que estamos iniciando nosso trabalho. Tanto estamos iniciando nosso trabalho, que, em Três Pontas, há quatro meses, existe a greve dos dentistas. Nós já negociamos com dentistas. Eles já voltaram ao trabalho. Hoje, existem muitos médicos que estão pedindo demissão da Prefeitura. Nós estamos procurando esses médicos, pedindo a eles que nos deem um voto de confiança, para que em janeiro nós possamos conversar, pois precisamos tanto dos dentistas quanto dos médicos e demais servidores da saúde, pedindo a todos um voto de confiança em nossa administração”.

BP – Citamos alguns nomes e pedimos ao Prefeito eleito que os examine e diga que possível reflexo eles terão em seu futuro governo. São eles:



- Clésio Andrade.

PL – “O Senador Clésio Andrade, em nossa administração, terá as portas abertas do Município para recebê-lo; como o nosso slogan é “Três Pontas permanecerá com as portas abertas a todo o apoio político”, e logicamente nós precisamos do apoio de todas as pessoas que militam na política, e o Senador Clésio Andrade é uma dessas pessoas, e terá as portas abertas, pois ele tem interesse político em Três Pontas. Ele será votado e tudo diz que ele tem pretensões políticas futuras. Assim, as portas abertas do gabinete estarão também para o Senador Clésio Andrade”.

- Mário Henrique.

PL – “Ele terá também, como o Senador Clésio Andrade, toda a nossa disponibilidade, para que ele possa trazer muitos benefícios para Três Pontas. Ele, sendo o primeiro Deputado Estadual depois de Aureliano Chaves, representando Três Pontas, eu tenho certeza de que o Mário Henrique irá envidar esforços para que muitos recursos sejam canalizados para Três Pontas. Os trespontanos precisam de deputados da terra, como hoje é o Mário Henrique, como também precisamos de todos os setenta e sete deputados estaduais de Minas, para que todos possam nos ajudar”.


- Dilzon Melo.

PL – “Dilzon Melo é um amigo pessoal, que me ajudou na administração anterior, quando canalizou diversos recursos para Três Pontas. Nós precisamos do Dilzon, como precisamos do Mário Henrique. Nós estamos marcando uma reunião em Belo Horizonte, com o Governador Anastasia, com o Secretário de Obras Carlos Melles e o Vice-Governador Alberto Pinto Coelho. Eu quero que Mário Henrique e Dilzon Melo estejam presentes, para que nós possamos envidar esforços, no sentido de construirmos, o mais rápido possível, a estrada que liga Três Pontas a Paraguaçu e a estrada que liga Três Pontas a Carmo da Cachoeira. Nós vamos pedir ao Governador, juntamente com Mário Henrique, Dilzon e outros deputados, para que sejam, na próxima licitação, incluídas no “Caminho de Minas” essas duas estradas, como também a terceira faixa para Varginha”.

BP – O PT (Partido dos Trabalhadores) fará parte de seu governo?

PL – O PT poderá fazer parte do meu governo. O que existe, pois não aceitei e não aceito imposições de partido, é que nós vamos criar, de acordo com nosso “plano de governo”, que as pessoas devem ter recebido em suas residências, a Secretaria ou Departamento de Habitação, que será entregue ao PT, para que se possa estabelecer um elo de ligação entre o Município de Três Pontas e o Governo Federal, através do Programa “Nossa Casa, Nossa Vida”. Mas, ressalto que essa ideia foi minha, uma vez que não existe nenhum pedido de qualquer candidato, à época, a vereador, muito menos do Diretório do PT ou de deputados do PT, quanto a essa relação”.

BP – Como será o relacionamento do Prefeito eleito com a oposição?

PL – “Eu entendo que em Três Pontas não há oposição. Houve candidatos que colocaram seu nome à disposição do povo. Muito menos houve oposição de nossa parte ao governo que hoje está instalado. Só não concordávamos com a administração atual, como também amanhã poderão não concordar com nossa administração, o que não significa oposição. As pessoas, embora não concordem, precisam colocar seu nome para ser avaliado. Por essa razão é que sou o Prefeito eleito de Três Pontas”.     

BP – O Prefeito terá maioria na Câmara. Como serão as relações com o Legislativo Municipal?

PL – “Serão harmoniosas. Sem o Poder Legislativo o Executivo não funcionará. Nós enviaremos os projetos, mas vamos deixar que a consciência de cada vereador vote. Nós não vamos negociar voto com os vereadores, que terão como seu guia sua própria consciência, podendo, portanto, cada um deles votar a favor ou contra. Por isso, nosso relacionamento com a Câmara será muito bom”.

BP – Quanto à equipe de governo. Já há algum nome definido?

PL – “Existem especulações. Hoje, eu já convidei para a Procuradoria Municipal o Dr. Leiner, que aceitou, como também escolhi o Secretário de Saúde, o Hemógenes, que é o atual Secretário de Saúde em Santana da Vargem, o qual recebeu convite de várias cidades, como Lavras, Três Corações e Elói Mendes, e optou por aceitar nosso convite, o que me deixou muito satisfeito, por ser ele (Hemógenes) capacitado e um técnico renomado na área da Saúde, no Sul de Minas”.

BP – Seu irmão, Dr. Francisco Eustáquio, apoiou a oposição no recente processo eleitoral. Como fica agora sua convivência com ele?

PL – “Como era anteriormente. A opção de apoio é pessoal. Se ele quis apoiar o outro candidato é porque ele entendeu que ele tinha qualidades maiores do que as minhas, mas a maioria do povo me escolheu. Logicamente, nosso relacionamento é o mesmo de antes”.

BP – Sobre o tema “Saúde Pública”, o que o Prefeito eleito tem a considerar?

PL – “A Saúde Pública, como eu destaquei, será prioridade nossa. Nós vamos fazer com a que a Vigilância Sanitária tenha uma forma preponderante de aparecer, pois através da prevenção é que nós vamos tratar nossa saúde pública, como no PSF. Nós queremos criar mais PSF´s, e todos os PSF´s haverão de trabalhar, no sentido de levar ao povo trespontano uma saúde de qualidade, mas para isso nós precisamos encarar que a prevenção é melhor do que remediar, por isso a saúde pública será uma das prioridades de nossa administração”.  
       
BP – Como será a Educação Municipal na sua gestão?

PL – “Nós vamos dar prioridade à educação, que é uma das bases. Primeiramente, nós vamos tratar da saúde, assim como da educação, que será conduzida com muito carinho. Nós queremos trazer para Três Pontas cursos técnicos, pois não adianta a gente fornecer educação para os jovens e não ter os cursos técnicos, pois desejamos que os jovens saiam da escola empregados. Nós queremos capacitar as pessoas. Nós queremos que as pessoas tenham condição de trabalho. Não adianta trazermos várias e várias empresas para Três Pontas e não termos nossa mão de obra qualificada. Nós vamos qualificá-la através de cursos técnicos. Nós vamos dar capacitação aos nossos trabalhadores, através de convênios junto aos sindicatos, junto a associações comerciais, mas para isso precisamos da educação, e nós iremos trabalhar para isso”.

BP – Diante da situação de arrocho, que caracteriza a atualidade da administração pública, pode-se dizer que o primeiro ano da sua administração terá como selo a austeridade?

PL – “Não é bem um selo. A austeridade tem de caber em toda e qualquer administração. Se você não for austero, você não terá como administrar, pois se fizer do dinheiro público como se fosse seu, ficará muito difícil, porque o seu você gasta onde você quer, e o dinheiro público você tem de alocar a verba em cima do orçamento. Você trabalha com receita e despesa. Se você não tiver a receita, a despesa estará te esperando de “boca aberta”, o que significa que você terá de empregar austeridade no gasto da receita. Por essa razão, nós vamos ter de ludibriar essa crise que está aí, mas com austeridade. Nós vamos ter de fazer quase que um choque de gestão, como fizemos em nossa primeira administração. Nós temos que tratar o dinheiro público com responsabilidade e seriedade, e vai ser dessa forma que nós vamos administrar Três Pontas. Por que razão? Nós vamos ter de administrar o caos. É essa a nossa maior preocupação. E, para administrar o caos, só com austeridade. E austeridade é o que não faltará em nossa administração”.


Finalizando, o Prefeito eleito Paulo Luis desejou a toda a população trespontana votos de um feliz natal e próspero ano novo, pedindo a todos que orem a Deus para que ele e seu vice, Professor Erik, possam fazer o melhor em prol do povo de Três Pontas, terminando por agradecer a todos os que lhes confiaram seu voto, ressaltando que será necessário que a população tenha um pouco de paciência, em relação à execução do plano de governo, tendo em vista a difícil situação financeira que os gestores municipais herdarão de seus antecessores.